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Gaia (2000)

FAIXAS

 

Dádiva

(João Gomes, Nilson Chaves)

 

Gaia

(Eliakim Rufino, Nilson Chaves)

A pedra canta, a planta fala
O rio vê
O vento sente, a chuva chora
O raio lê
O peixe sonha, a rosa dança
Tudo é o mesmo ser
Tudo é o mesmo ser
Tudo é o mesmo ser
Gaia, gaia, tudo esta vivo
Tudo respira, eu e você
A nuvem sabe, a lua entende sol nascer
O fogo escreve , a estrela dorme
O povo crê
O céu esquece, a onda lembra
Tudo é o mesmo ser 2X
Tudo é o mesmo ser
Gaia, Gaia, tudo esta vivo, Tudo respira, eu e você

 

Vento Verão

(Eliakim Rufino, Nilson Chaves)

 

Brincando de ser eterno

(Eudes Fraga, Vital Lima)

 

Escuta/Meninainha

(Nilson Chaves, Zeca Tocantins/ Pedrinho Cavalero, J. Maria Vilar)

 

Saudade Não Sabe Nadar

(Antonio Manuel, Nilson Chaves)

 

Bebo tua ausência

com a gula

que anula

minha sede,

enquanto morro

deserto e incerto,

cego à beleza do verde

que da minha rede,

até eu poderia ver,

se meus olhos

não estivessem afogados

de você, de você, de você.

 

O Sonho do Xamã

(Eliakim Rufino, Nilson Chaves)

 

Um xamã yanomami sonhou
Que a fumaça da civilização
Abriria um buraco no céu
E o céu cairia no chão

O xamã resolveu avisar
O que o sonho queria dizer
Mas ninguém parou pra escutar
Pouca gente tentou entender

Muito tempo depois desse sonho
A ciência pôde então descobrir
Que o buraco na camada de ozônio
É por onde o céu pode cair

O meu sonho é que nada aconteça
Que a vida não tenha final
Que o xamã não desapareça
Que o sonho não seja real

 

Flor Negra

(João Gomes, Nilson Chaves)

 

Raízes Expostas

(Nilson Chaves, Rubes de Almeida)

 

Monólogo de índio

(Nilson Chaves, Thiago de Mello)

 

Piantã

(Marcos Quinan, Nilson Chaves)

Sonata Para Ir À Lua 

(Anibal Beça, Nilson Chaves)


Desnudo já me dou de mim doendo

na doação das folhas da floresta

que vão caindo sem saber-se sendo

pedaços de nós na noite deserta


A lua imponderável vai ardendo

cúmplice em nossa luz de fogo e festa

Meus braços são dois galhos te dizendo

que o forte às vezes treme em sua aresta

 

Esta outra face frágil de aparência

que só aos puros é dado conhecer

no abraço da paixão e sua ardência

 

Mesmo cego de mim eu pude ver

e sentir no teu beijo a clara essência

que faz do nosso amor raro prazer

 

Templo

(Chico César, Milton de Biasi, Tata Fernandes)

 

Se você olha pra mim
Se me dá atenção
Eu me derreto suave
Neve no vulcão

Se você toca em mim
Alaúde emoção
Eu me desmancho suave
Nuvem no avião

Himalaia, imeneu
Esse homem nu sou eu
Olhos de contemplação

Inca, maia, pigmeu,
Minha tribo me perdeu
Quando entrei no templo da paixão


 

Bacante

(Anibal Beça, Eudes Fraga)

Narciso

(Jamil Damous, Nilson Chaves)

Viver Feliz

(Lucina, Luli)

 

Viver feliz, viver contente
Tudo faria neste instante
pra te ver feliz, te ver contente
Tudo faria nesta hora
pra te ver feliz, te ver contente
Festa após festa a cada aurora
despertar feliz, despertar imenso
No gesto tudo que eu penso
e pensar feliz
Fazer feliz, sem mais estórias
vela nas cores da memória
belo é ser feliz

Quebrar na praia, movimento no ar
quebrar na areia, sã água do mar
Deixar na areia, sentimentos maus, dançar
Dançar na espuma..
Seu movimento completo por um pensamento

Puro movimento, puro movimento, puro movimento no mar
puro movimento, puro movimento, puro movimento no mar
puro movimento, puro movimento, puro movimento no
mar...


Pedra da Margem

(Marcos Quinan, Nilson Chaves)

Zoodança

(Eliakim Rufino, Nilson Chaves)

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©2022 por Ramiro Quaresma.

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