
Amazônia (1990)




Músicas
Pará
(Nilson Chaves)
Marabá e Marapanim
Castanhal, Soure, Tenoné
Vigia, Marudá, Gurupi
Salinas, Jacundá, Juruti
Santarém e Maracanã
Timboteua e Algodoal
Joanes, Curuá, Curumú
Bragança, Salvaterra, Mojú
Atalaia, Marituba, Araguaia e Caraparu
Igarapé Mirim, Béja, Breves, Igarapé Açú
Abaetetuba, São Domingos do Capim
Chaves, Mosqueiro, Óbidos, Tomé-Açu
Itaituba e Cametá
Benevides e Curuçá
Oeiras do Pará, peixe-Boi
Uarí, Viseu, Portel, Bujarú
Capanema e Gurupá
Altamira e Marajó
Ananindeua, Tijó, Itinga
Outeiro, Ourém, Oriximiná
Ilha do Bacurí, Irituia, Guamá, Almerim
Santo Antonio do Tauá, Alenquer, Anhangá, Arari
Barcarena, Araticú e Camiranga
Traquateua, Anhangapi e Mocajuba
Ajuruteua, Acará, Aveiro e Juaba
Monte Alegre, Anajás, Jacareacanga
Pacoval e Curuai
Cachoeira do Arari
Curuçambá e Tucuruí
Muaná, Colares, Icoaraci
Alter do Chão, Belém e Boim
Contra Canto
Tim Pim Tim/Pinta Cue
AnatôCurôaqui/Tijó
Pariaçú, Orôa
Violão: Nilson Chaves
Baixo: Ivan Machado
Bateria: Pantico
Guitarra: Fernando Carvalho
Teclado: Fernando Merlino
Percussão: Mapyu, Marcos Amma
Violino: Murilo Fonseca
Vozes: Vital Lima
Olhando Belém
(Celson Viáfora)
O sol da manhã rasga o céu da amazônia
eu olho belém da janela do hotel
as aves que passam fazendo uma zona
mostrando pra mim que a amazônia sou eu
Que tudo é muito lindo
É branco é negro é índio
No rio tietê mora a minha verdade
Sou caipira, sede urbana dos matos
Um caipora que nasceu na cidade
Um curupira de gravata e sapato
Sem nome sem dinheiro
sou mais um brasileiro
Olhando Belém enquanto uma canoa desce o rio
E um curumim assiste da canoa
Um boeing riscando o vazio
Eu posso acreditar que ainda dá pra gente viver numa boa
Os rios da minha aldeia são maiores que os de Fernado Pessoa (bis)
Molhando meus olhos de verde floresta
Sentindo na pele o que diz o poeta
Eu olho o futuro e pergunto pra insônia
Será que o brasil nunca viu amazônia
Eu vou dormir com isso
Será que é tão dificil
Olhando belém enquanto...(bis)
E o sol da manhã
Rasga o céu da amazônia...
Violão – Nilson Chaves
Arranjos– Fernando Carvalho (6)
Baixo – Ivan Machado
Bateria – Pantico*
Guitarra – Fernando Carvalho (6)
Teclado – Fernando Merlino
Percussão– Mapyu, Marcos Amma
Da minha terra
(Jamil Damous, Nilson Chaves)
Te trago da minha terra
O que ela tem de melhor
Um doce de bacuri
Um curió cantador
Trago da minha cidade
Tudo o que lá deixei
Dentro do bolso a saudade
E na mala o que sei
E eu sei tão pouco menina
Desse planeta azul
Sei por exemplo que o norte
Fica pros lados do sul
Sei que o Rio de Janeiro
Deságua em Turiaçú
Sei que você é pra mim
O que o ar é pro urubu
Te trago da minha terra
O que ela tem de melhor
Tigela de açaí
Bumba-meu-boi dançador
Trago da minha cidade
Tudo o que lá deixei
Numa das mãos a vontade
E na outra o que sonhei
E eu sonhei tanto menina
Londres, Estocolmo, Stambul
Sonhei New York, Caracas
Roma, Paris e Seul
Mas hoje o Rio de Janeiro
Ainda é Turiaçú
Só você pra mim já é
Leste, Oeste, Norte, Sul
Violão– Nilson Chaves
Arranjos – Fernando Carvalho
Baixo– Ivan Machado
Bateria – Pantico*
Teclado – Fernando Merlino
Percussão– Mapyu, Marcos Amma
Coração Sonhador
(Nilson Chaves)
Eu sonhei com a lua cheia
Prateando o céu e o mar
Vi o rio da tua beleza
Transbordando em meu olhar
Eu te vi uma sereia
Um sorriso sedutor
Doce ilusão nos olhos
Magia no meu coração sonhador
Quando te vi chegando, morena
Tão bonito que era
Eu vi o sol e a lua trazendo
As cores da primavera
Eu te vi um dia lindo
Teu olhar em mim raiando
Como um barco no horizonte
Do prazer me navegando
Eu, um bom boto e tu, cunhã
Na manhã do nosso amor
Doce ilusão nos olhos
Magia no meu coração sonhador
Violão– Nilson Chaves
Arranjos– Fernando Carvalho
Baixo – Ivan Machado
Violoncelo – Jacques Morelembaum
Bateria– Pantico
Teclado – Fernando Merlino
Percussão – Mapyu, Marcos Amma
Violino – Murilo Fonseca
Longe Perto
(João Gomes, Nilson Chaves)
Toda vez que eu viajar,
é sinal que estou aqui
e, quando estiver por lá,
quer dizer: nunca parti.
A vontade de voltar
não impede a de seguir
e, por onde quer que eu vá,
estarei vivendo em ti.
Partindo pra qualquer cidade,
tou voltando pra te ver;
ficando sob essas mangueiras,
fui-me embora sem querer.
Mandei trocar minha saudade
por um fato natural,
viver correndo pelo mundo
pra chegar no teu quintal.
Eu sou mesmo como um rio
que se vai enquanto vem,
o reverso do navio,
que não fica, estando além.
No Caribe, estou aqui;
se atravesso, fico aquém;
mas, se estou longe de ti,
tua presença me retém.
Eu nunca fui embora,
mesmo quando parti,
fui voltando pra tua porta,
vivo chegando aqui.
Saxofone – Idriss Boudriova
Arranjos – Fernando Merlino
Baixo – Ivan Machado
Bateria – Pantico*
Guitarra– Fernando Carvalho
Teclado – Fernando Merlino
Tango Amazônico
(Luiz Fontana)
Desde os tempos da Isabel
Já tinha índios abafando no inglês
Nossa Amazônia transformada em cartel
Nossa madeira na borracha e no papel
Do Tupi do Guarani
Só restou o Raoni
E um LP de rock'n roll
Que o Sting lhe deixou
Pelos tempos qeu passou
Nessas terras de Cabral
Tão roubando pra xuxu
Bem por debaixo do bigode do Sarney
E muita gente que se diz Caramuru
Tá na verdade construindo o Norte-Sul
Pelo bem da economia
Vão fazendo a ferrovia
E serrando nosso pau
Compensando a ecologia
Chico Mendes vira samba
Concorrendo ao Carnaval
Intercede o americano
E o mundo inteiro preocupadocom o País
A Xuxa no poder, Brizola sem saber
Pois nesta terra tudo pode acontecer
Se queima a gasolina, engana a malha fina
e a Rede Globo vai pegando pra valer...
E nas águas do plim-plim
Eu me transformo num herói tupiniquim.
Tira mão do meu terreiro
Esta eu vi primeiro
Tá provado pelo mapa
Teu buraco é mais em cima
Sai pra lá não se aproxima
Pois eu vou contar pro Papa.
Amazônia é minha e ninguém tasca
Não enche o saco vai cuidar do teu Alasca
Isso não se faz onde já se viu
O Tio Sam tirando casca do Brasil.
Isso não se faz onde já se viu
O Tio Sam que vá pra...
Olé!
Arranjos – Fernando Carvalho
Violoncelo– Jacques Morelembaum
Guitarra – Fernando Carvalho
Teclado– Fernando Merlino
Violino – Murilo Fonseca
Tô que tô... saudade
(Eudes Fraga)
LêLêLêLêLêLêLê LêLêLêLêLêLêLê
LeLêLêLêLêLêLêiê LêLê
Meu coração quer correr o mundo
Quer roubar você, matar meu desejo
Do beijo de arrepiar, de paixão primeira
Não é brincadeira, quer roubar você
Meu coração quer correr o mundo
Quer roubar você, matar meu desejo
Do beijo de arrepiar, de paixão primeira
Não é brincadeira, quer roubar você
Meu coração aventureiro é um zabelê apaixonado
No meio do teu querer fica aperreado
De tanto cantar você meu coração já transbordou
Mandou fazer um amor, foi só pra te ver
Tô que tô...
Saudade... Saudade... Saudade...
Do cheiro do teu amor, saudade...
Saudade, tô que tô saudade
Do cheiro do teu amor, saudade...
Saudade, tô que tô saudade.
LêLêLêLêLêLêLê LêLêLêLêLêLêLê
LeLêLêLêLêLêLêiê LêLê
Meu coração aventureiro é um zabelê apaixonado
No meio do teu querer fica aperreado
De tanto cantar você meu coração já transbordou
Mandou fazer um amor, foi só pra te ver
Tô que tô...
Saudade... Saudade... Saudade...
Do cheiro do teu amor, saudade...
Saudade, tô que tô saudade
Do cheiro do teu amor, saudade...
Saudade, tô que tô saudade.
LêLêLêLêLêLêLê LêLêLêLêLêLêLê
LeLêLêLêLêLêLêiê LêLê
Arranjo – Fernando Carvalho
Baixo – Ivan Machado
Bateria – Pantico*
Teclados – Fernando Merlino
Percussão – Ivan Machado, Mapyu
Doce Veneno
(Nilson Chaves)
Quando eu digo...Te amo
Falo do céu e das tuas estrelas
Falo da Terra, universo, natureza
Quando eu digo...Te amo
Falo do mar, da floresta, do vento
Falo da seiva, da chuva, do mormaço, pessoas
Sou um rio
Levando as histórias
Da tua beleza
Teu cheiro
Exala no dengo
Das tuas morenas
Na Braz de Aguiar
Mora o sonho
Dos homens despidos na Doca
Me toca nos bares da noite
Teu doce veneno...
Quando eu digo...Te amo
Falo do sempre
Do Círio, de tudo
Fao do eterno moleque
Do quanto te amo...
Belém, Belém
Regue a saudade
Regue a saudade pra mim
Belém, Belém, Belém, Belém
Regue a saudade
Regue a saudade pra mim...
Arranjos – Fernando Merlino
Bateria – Pantico
Guitarra – Fernando Carvalho, Nilson Chaves
Teclado– Fernando Merlino
Percussão – Mapyu, Marcos Amma
Nós dois aqui
(Flávio Venturini, Nilson Chaves)
São as cores desse sonho
Que aqui dentro me despertam
Quando chegas com teus olhos
Me dizendo coisas belas
Eu te chamo pro meu colo
Prá dentro de mim
É tão lindo o universo
De nós dois aqui ...
Quando a noite tem teu cheiro
Esse cheiro me alumia
Eu respiro o teu desejo
E me invades como o dia
Tanto amor em mim
É tão lindo o universo
De nós dois aqui ...
Presença linda
És um raio de luar
Brilho da vida
Bom é te navegar
Estrela minha
Iluminando o ar
Que coisa linda
Bom é te navegar
A manhã traz um sorriso
Que me abraça e me chama
Eu te trago pro meu peito
Há um sol na minha cama
Tudo isso é tão simples
E me faz feliz
É tão lindo o universo
De nós dois aqui ...
Presença linda
És um raio de luar
Brilho da vida
Bom é te navegar
Estrela minha
Iluminando o ar
Que coisa linda
Bom é te navegar
Violão – Nilson Chaves
Arranjos – Fernando Merlino
Baixo– Ivan Machado
Bateria – Pantico
Teclado – Fernando Merlino
Percussão – Mapyu, Marcos Amma
Violino – Murilo Fonseca
Lágrima
(Vital Lima)
Quando o coração fica apertado
Um braço de rio meio azulado
Transborda em sua nascente
E desce assim desgovernado
Desse olho nacarado
Feito estrela cadente
Meteoro inesperado
Solitário incandescente
Língua de fogo brilhando na escuridão
Que pôs todos os arcanos
Escondidos pelos panos
Soltos nas águas barrentas
Do meu coração
Que vão inundando as lonjuras
Falseando e como as minhas juras
De não me render à dor
E as águas vão correndo à minha frente
Na secura das vertentes
Que procuram meu amor...
Meteoro inesperado...
Arranjos– Fernando Carvalho (6), Nilson Chaves
Baixo – Ivan Machado
Bateria – Pantico*
Guitarra – Fernando Carvalho
Teclado – Fernando Merlino
Cigana Lua
(Flávio Venturini, Nilson Chaves)
No olhar um sonho,
No sonho um céu,
No céu estrelas,
Te vejo azul
Na luz da noite,
Na paz do rio,
Cigana lua
Dedico a ti
Qual um poema
Feito num cristal
O meu amor
É sempre assim
No cais do dia
A tua imagem
No meu destino
Doce verdade
A correnteza
Te trouxe aqui
Feito sorriso
Pousando em mim
No meu amor
O mesmo rio
Tanta saudade deságua em mim...
Arranjos – Flávio Venturini
Teclado – Flávio Venturini
Vozes– Flávio Venturini
Amazônia
(Nilson Chaves)
Sim, eu tenho a cara do saci, o sabor do tucumã
Tenho as asas do curió, e namoro cunhatã
Tenho o cheiro do patchouli e o gosto do taperebá
Eu sou açaí e cobra grande
O curupira sim, saiu de mim, saiu de mim, saiu de mim
Sei cantar o tár do carimbó, do siriá e do lundú
O caboclo lá de Cametá e o índio do Xingu
Tenho a força do muiraquitã
Sou pipira das manhãs
Sou o boto, igarapé
Sou rio Negro e Tocantins
Samaúma da floresta, peixe-boi e jabuti
Mururé filho da selva
A boiúna está em mim
Sou curumim, sou Guajará ou Valdemar, o Marajó, cunhã
A pororoca sim, nasceu em mim, nasceu em mim, nasceu em mim
Sim
Eu tenho a cara do Pará, o calor do tarubá
Um uirapuru que sonha
Sou muito mais
Eu sou, Amazônia!
Violão – Nilson Chaves
Arranjos – Fernando Carvalho
Percussão – Mapyu, Marcos Amma
Viola – Liana Soares
Violino – Murilo Fonseca
Violoncelo – Jacques Morelembaum
FICHA TÉCNICA
Gravação e Mixagem - Mario "Leco" Possolo
Produção Musical - Fernando Carvalho e Nilson Chaves
Produção Executiva - Nilson Chaves, Roseli Naves e Marcos Quinan
Capa - Sérgio Bastos
Fotografias - Marcos Quinan
Arranjos - Fernando Carvalho, Fernando Merlino, Nilson Chaves e Flávio Venturini (")
Assistentes de Estúdio - Rica e JP (Jóia Perdida)
Agradecimentos Especiais - Ricardo Rondon, Bola e Leco
Produção Geral - Outros Brasis Gravado no Master Estudios (RJ) em Agosto/90
em 16 canais Mixado em Digital Date Masterizado em Dolby SR
Outros Brasis - Av Presidente Vargas nº351 Sala 403 Ed. Palacio do Radio Fone 225.1167
CEP 66020 Belém-PA
(*) Artista gentilmente cedido pela Chorus
Capa - O tronco da Sorva - conhecido também como árvore que dá leite, sua selva é usado como remédio para as doenças do pulmão, fervida com água ou misturada ao café è bebida em pequenas quantidades devido ao seu gosto amargo Envolvendo o tronco, o Cipó de Tracuá muito comum nas árvores Amazônicas, é usada para fazer o "Matapi" utilizado na pesca do camarão de água doce (Informações dadas pelo ribeirinho Guardino Medeiros, morador da Ilha de Mosqueiro/Belém-PA)
TEXTO APRESENTAÇÃO
O sonho continua…
A lua e o sol estão no céu sempre
Sabemos disso.
Dentro do estúdio não dá pra vê-los
Mas sentimos suas presenças
Nós teclados de Merlino
No cello de Saquinho
No violino de Murilo
Na emoção e força de Vital.
As lendas passeiam pelos fones
E há muitas delas pra contar…
Enquanto isso Ana Marins e Letícia
Impressionam Fernando com seus timbres parecidos
E me deixam satisfeito no Pará.
Ivan reaparece
E me presenteia um delicioso mel
Diz que é bom pra voz
É o curupira de gravata e sapato
Que Celso mandou pro disco.
A lua e o sol continuam lá
Nas letras da Jamil, João e Vital
O coração acelera nos ritmos
De Marcos Amma e Mapyu.
Belém, Belém que regue saudade pra mim…
Marco André está com a gente
Marco Monteiro e Roberto também
Fontana virou Piazzola.
Lembro que esse disco vai pra
Minha amiga e irmã Nádia Brito
E começo a botar voz
Viajando na musicalidade do Pantico.
Lembro de Mamãe, Papai, Vanja, Edilson, Roberto, Jorge,
Comandante Siri, Wanda Walber, Simon e Lígia, Otávio, Ana Carla, Simone, Terence, Tereza, Igor, Renata e Eduardo.
Meu coração quer correr o mundo
E o Eudes sabe muito bem disso.
Todos estão aqui e é bom setílos
Torcendo e Tocando
Me toca muito a sonoridade do sax alto de Idriss
Da viola de Liana.
Este disco é Brasil e Brasis ao mesmo tempo.
Zezé cantou com a gente,
Leco como sempre cheio de carinho e atenção
Como se a Amazônia fossê dele;
JP e Rica atentos me pedem para avisar o dia do lançamento,
Neste momento Ricardo chega e chega também Flávinho
Nossa Cigaba Lua atravessa a beleza; presente do destino
Mirela é minha paixão eterna.
Roseli corre por nós pra ouros Brasis
Idan, Luizão, Ruth, Sérgio Bastos, Bola, Elvira e Gracinha
Fazem a retaguarda.
Quinan aparece rapidinho querendo ouvir tudo de uma só vez
Leco brinca e todo mundo ri.
Hora do rango de Wagner.
Fernando Carvalho é tanto quanto eu neste disco
Somos todos muito mais…
Somos…
AMAZÔNIA
Olé…
Nilson Chaves.
TEXTO APRESENTAÇÃO
Ao primeiro acorde do seu violão, a mata estremeceu. Sua voz chegou de mansinho assustando um bando de garças que cochilavam numa perna só, perto do rio.
O Uirapuru correu pro açaizeiro para ver quem era. Até eu, Nilson, fiquei de boca aberta ao ouvir as coisas lindas que você inventou para nos contar cantando, sacudindo os pirilampos da saudade de tudo o que era doce e hoje não existe mais.
Devemos agradecer- te o impacto destas deleitosas mensagens emocionais, ritmos, expressões, um verdadeiro testemunho ecológico.
É coisa pra ficar, Nilson, dôa a quem doer.
Manda mais…
Belém, Agosto/ 90
Waldemar Henrique.